Acendi um cigarro e o vi queimar por completo. Como queria não ter acendido o primeiro cigarro da minha vida. Oito anos acendendo cigarros. Quatro tentando parar de acendê-los. Acabei de acender mais um. Fico olhando o maldito queimar e junto dele minha vida. Um sentimento triste me vem à mente e mesmo assim sorrio. A fumaça faz desenhos e minha mente viaja por cada um deles. Mais um cigarro e boto uma dose de algo com teor alcoólico. Não tenho a menor idéia do que. Também não faria diferença. Estou bêbado a horas.
Meu telefone toca. Esmeralda. Linda. Branca como neve, cabelos negros como ébano e olhos verdes como a relva. “Vamos?”. Não consigo negar nada a uma mulher tão bela. Eu realmente odeio aquele tipo de festa. Tecno não é a musica que eu ouviria normalmente. Que droga! Estou bêbado a horas e realmente já não faz diferença o que bebo ou o que escuto. Tomo um banho rápido e vou ao encontro de Esmeralda.
O “agito” estava meio parado quando chegamos. Devia ser por volta das 22 horas. Ela olha nos meus olhos e diz. “Vai bombar em poucas horas, o lugar vai ferver. Que bom que veio comigo”. Solto um sorriso meio indeciso, mas o olhar dela me cativa. Pouco tempo depois estamos “dançando”. Prefiro chamar de mexendo, mas ela cismou de falar que aquilo era dança. Beijos lascivos e apaixonados. Drinques e cigarros.
Já passava de duas da matina quando ela resolveu ir embora. Eu sentia ainda uma energia dentro de mim e resolvi ficar. Ela me deu um ultimo beijo e partiu.Passou alguns minutos. Drinques e cigarros. Foi quando vi um anjo. Tinha de ser um anjo. Ela era ainda mais bela que a Esmeraldo e isso é difícil. Ela sorri pra mim e eu sem hesitar encostei-me a ela. Ela se chamava Melissa. Tinha lido um poema horrível que eu tinha publicado no jornal. “Você captou a essência da minha vida”. Ela disse me olhando nos olhos de uma forma que nunca esquecerei. “Você captou a essência da minha alma”. Eu disse sem perder a oportunidade. Ela sorriu e me deu um beijo.
Lembro bem do dia do nosso encontro. Eu bêbado e me sentindo um fracassado. Ela linda e sorridente. Eu seria capaz de lembra a roupa que ela estava. Um vestido branco amarelado. O tecido era algodão cru. Ela estava impecável. Apaixonei-me subitamente por ela. No outro dia começamos a namorar. Eu poeta incansável de narrar meu amor. Ela uma critica literária que me contemplava com beijos e caricias cada verso.
terça-feira, janeiro 31, 2006
Autobiografia de Magnus Corrêa e Casto - Parte I
Postado por
Thyago C. Correia
às
23:45
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Um comentário:
Thy, eh por isso q sou seu fã
eita caba pra escrever bem. quem foi q t chamou de burro, hein?
nam, num existe ninguem capaz de falar isso...
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