segunda-feira, outubro 29, 2007

Sexo e Sangue

“Para ti Thi, que não assume nem que não assume”.

Todo domingo, Thiara se preparava zelosamente para ir à igreja, botava o melhor vestido, arrumava seu cabelo com esmero e usava suas melhores jóias. Sentada no banco da igreja ela era uma verdadeira beata de vinte aninhos, olhando o padre com atenção, guardando em sua mente cada palavra do sermão misericordioso que era pregado.
Foi na igreja que Thiara conheceu o muito bonito e charmoso, Carlos, homem de porte mediano, cabelos curtos barba bem feita, olhos verdes, com cerca de vinte e cinco anos. Logo ele se encantou com a bela Thiara, rapidamente ele tentou aproximação com a jovem beata, o padre muito feliz com a paixão de Carlos, tratou de apresentar e mostrar-se favorável ao romance.
O romance deles parecia inevitável, Carlos era belo e gentil e o padre, o santo padre, tinha abençoado o romance dos dois. Thiara era sempre amável com Carlos, porém nunca passava do limite, era mulher pudica e como tal não podia certos carinhos. Carlos não tentava forçar Thiara a nada, imaginava como seria Thiara na cama, mas controlava seu ímpeto e ficava feliz em pensar que casaria com uma bela e amável virgem.
Iaynã, Mulher bonita de olhos azuis e cabelos ruivos, com longas pernas bem feitas que chamam a atenção de qualquer um. Todo domingo ela assiduamente ia para o “Bar do Bode”, um bar localizado de fronte a uma pequena igreja. De sua mesa Iaynã passava horas a fio olhando para igreja vendo uma jovem e bela garota nas suas atividades religiosas.
Passaram-se pelo menos três semanas antes de Iaynã ter coragem suficiente pra tentar uma aproximação com a jovem. Foi logo após a missa, depois que todos foram e apenas ela arrumava a igreja. Iaynã entrou na igreja e caminhou até a jovem que a olhava fixamente.
- O que deseja? Disse Thiara – O padre não está mais, ele saiu há pouco tempo.
- Não vim aqui pelo padre, na verdade eu queria era falar com você mesmo. Disse Iaynã. – Há vários domingos que me sento no bar da frente para poder olhar você, não me leva a mal, por favor, mas você me encantou desde a primeira vez que a vi.
Thiara a olhava com espanto e felicidade até. Tirando seu atual noivo, sim Carlos a tinha pedido em noivado, nunca alguém tinha dito isso a ela. Naquele momento ela se derretia por dentro. E em um impulso ela convidou a mulher que ainda não sabia nem o nome para ir a sua casa.
As duas foram caminhando até a casa de Thiara, um silêncio mortal havia se abatido entre as duas, nem um suspiro, até as respirações pareciam ter cessado. O silêncio continuou até que elas entraram na casa, um olhar entre as duas foi bastante para que viesse o beijo.
Elas se beijaram calorosamente, um beijo longo e cheio de paixão. Iaynã acariciava Thiara que retribuía cada apalpada, era uma paixão intensa e instantânea que as duas descobriram. Não demorou muito as duas estavam despidas no chão da sala se chupando e beijando loucamente.
Segunda-feira foi um dia saudoso para os corpos das, agora, amantes. Thiara que até então nunca tinha feito sexo suspirava pelos cantos sonhando em rever Iaynã, que por sua vez ainda matinha o gosto de Thiara em sua boca. Porém o dia se passou sem uma ligação desesperada, elas guardavam pra si a noite que se passou.
Os dias que antecederam o segundo encontro foram todos desesperadamente longos para as duas, porém apenas na quinta-feira elas resolveram se ligar num impulso frenético elas se ligaram e falaram-se por horas, novamente no domingo Iaynã foi ao bar da frente da igreja esperar a missa terminar. Thiara como todo domingo foi a missa, reencontrou seu noivo e a seu lado assistiu a missa.
Quando Thiara avistou Iaynã fora da igreja seu coração disparou, ela mal conseguia controlar seu desejo de correr e beijar sua amada, falou a Carlos que queria ir sozinha para casa, ele por sua vez aceitou, acreditava ser Thiara a mulher mais honesta que existia. Thiara como sempre ficou no fim da missa para arrumar a igreja, Iaynã esperou com impaciência que ela terminasse seus afazeres e as duas foram se amar novamente.
Os encontros de domingo foram evoluindo cada vez mais, elas passaram a se ver mais vezes e se amar ainda mais, em um desses encontros elas conheceram um jovem de nome Tiago que acabou virando um objeto delas, ele as via se amando e logo ia amá-las, os três gostavam de se ver, de se tocarem, de se amarem juntos.
O amor de Thiara e Iaynã tomou proporções gigantes e as duas já não queriam mais ninguém entre elas, o ciúme cresceu de uma forma que elas já não suportavam nem a idéia de ter Tiago e Carlos vivos, foi Thiara que deu a idéia, ela era simples, matar um e acusar o outro.
Começaram então a planejar o crime, Carlos seria assassinado e Tiago este seria o assassino, a coisa se deu de forma simples. Elas marcaram uma tarde de sexta-feira e foram para casa de Tiago, sedento por sexo e sem suspeitar de nada, ele divertiu-se com elas como nunca havia feito, depois como sempre cedeu ao cansaço e cochilou. Nessa hora Thiara ligou pra seu noivo.
- Carlos, socorro, ele me seqüestrou, me bateu socorro, socorro.
Carlos correu para o lugar, coitado, sem saber de nada entrou pela porta correndo quando sentiu pelas suas costas a faca entrar, Iaynã enfiou a faca na altura do pescoço e puxou até quase a bunda de Carlos. Calmamente ela colocou a faca nas mãos de Tiago e as duas sumiram.
No domingo, o Padre lamentou o assassinato de Carlos, que havia acontecido na sexta-feira por um homem chamado Tiago que jura ser inocente. O Padre, esse sabia que o homem falava a verdade, pois em seus aposentos ele escondia duas belas jovens amantes, sedentas por sexo.


Thyago C Correia

6 comentários:

Unknown disse...

Oi mobem, esse conto ficou muito bom.

Como sempre.

Beijo pra tu e saudade de ruma.

Anônimo disse...

IUAHIUAHUIAHUIAHUIAH

ficou muito bom
e haja criatividade viu? ¬¬

saudade de tu :*

Anônimo disse...

e só pra deixar registrado que isso era p ter saido ate 7 de setembro ne? uiahuiahauihauhaiuh

e tb que tu q n assume teus sonhos ocultos aii
UIUAHUIAHUIAHUIAHIUAH

Anônimo disse...

o sonho da tia vida neh nao??
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ridiculoo!
¬¬

Anônimo disse...

Clap clap clap!
Ando um pouco relapsa com vc né querido? Mas juro que vou melhorar!
Você é quem anda meio sumido né? Como está?
Nem preciso dizer que amei seu conto, não? Parabéns! Escreva sempre mais!

bjão

Anônimo disse...

Conheci sua poesia por meio de seu irmão Juan... Adorei o que vc escreve... muito intenso e verdadeiro... Parabéns...