domingo, setembro 12, 2010

Ode ao meu desespero

Olhar perdido no horizonte; distante

Pensando talvez em como seria a lida

Mas é tarde, e o tempo, esse, não finda

E o passado perdido em um instante


Volta para aterrorizar os mendicantes

Volta enfim para amaldiçoar a vida

E já é tarde, sonhar não é mais a saída

Meu tempo passou e eu relutante


Não vi passar; o futuro é amargo

Meu desejo de ser, só, apenas eu

Essa fantasia de sorrisos largos


Me perco novamente no breu

Que da minha mente deixei a cargo

Nesse meu desejo eterno de ser meu


João Pessoa setembro de 10

Thyago C correia

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