quinta-feira, dezembro 23, 2010

À noite

A noite toda amargura grita

E da garganta em chamas pula

Em um enigmático ensaio ulula

Sim, à noite tudo me irrita


Não é pelo acaso da vida, Rita

Que a noite é negra e a mácula

Da última gota dessa minha ira

Paralisa o meu coração que pula


Rita aonde foi parar nosso amor?

Para onde vais e de onde venho?

À noite a amargura vira pavor


Causa-me dor todo esse empenho

Ira, pavor, amargor, noite de terror

À noite tudo sussurra o que tenho


Novembro de 10

Thyago C Correia

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