sexta-feira, maio 13, 2016

A fulga.

O telefone toca, atendo, do outro lado da linha, aquela voz cheia de desejo, “vamos, é agora”, reconheço na hora, “vamos”. Não tínhamos de fato marcado, mas sabíamos que isso aconteceria, nos encontramos num supermercado, guardamos um carro e seguimos apenas em um carro.
O caminho parece que se alonga, poucas palavras são ditas, a excitação é gigante, mas o que dizer? Chegamos, entramos na suíte e nos olhamos alguns instantes, um sorriso e um beijo ardente, sem preocupação, os corpos se unem e as mãos passeiam, o beijo era um aviso, “Aqui, não teremos pudor”
Ainda de pé, a viro de costa, levanto seu cabelo deixando o pescoço exposto e o beijo, sinto seu corpo colar ainda mais no meu, um sussurro em seu ouvido, “hoje você vai ser minha” e agarro seus seios, as mãos vão descendo até chegar ao fim de sua blusa, passo a mão em sua barriga, ela treme, se entrega, então tiro sua blusa e a viro novamente de frente pra mim.
Um segundo para admirar e colo seu corpo novamente no meu beijando-a, puxando seu corpo de encontro ao meu, mãos em sua bunda, ela arranca minha camisa e aperta minha bunda, me puxando pra ela, somos quase um, de tão juntos.
Vou beijando-a suavemente agora, descendo sem pressa, queixo, pescoço, colo, barriga, levanto os olhos, e nossos olhares se encontram numa suplica de prazer, com calma sem desviar o olhar dela, desabotoou sua calça, as mãos vão suavemente pra dentro encontrando sua bunda, vão descendo em quanto vai baixando a calça.
Agora só de lingerie a jogo na cama, mais um segundo admirando e vou de encontro a seus pés, as mãos massageiam enquanto vou cheirando suavemente e subindo sem a menor pressa, agora minha boca chega em suas cochas, um beijo, uma mordidela, tesão, não ódio, novamente levo meu olhar de encontro ao dela.
Ela pede, manda, obriga que eu continue, sem nem mesmo falar uma palavra, seus olhos dizem tudo e eu sigo uma lambida suave, afastando com a linga sua calcinha, de um lado e de outro, agora a mão corre e os dedos ajudam a afasta, quando finalmente sinto seu sabor em minha boca, uma, duas, um beijo e finalmente arranco a peça que atrapalha o correto uso da boca.
Ela solta leves gemidos, se contorcendo, segurando minha cabeça com suas mãos, guiando-me dentro dela, agora chupo, beijo, lambo, me delicio e ela geme, eu adoro, ela solta minha cabeça e agarra seus seios, os solta e segura minha cabeça, meu desejo aumenta a cada segundo, mas não tenho pressa.
Passam-se alguns minutos antes que eu volte a subir beijando-a pelo corpo, arrancando o sutiã e fazendo seus seios se mostrarem, seguro-os um leve aperto, e suaves lambidas que vão se avolumando e virando chupões, cheios de prazer, minhas mãos voltam a descer e meus dedos agora passeiam por sua vagina em quanto minha boca dá atenção a seus seios, gemidos, ela geme e cada gemido faz crescer meu desejo.
Então ela me joga na cama, me olha completamente possuída de tesão, entendo na hora, agora é a vez dela, ela se atira em mim me beijando, sussurra no meu ouvido, “vou retribuir o presente”, eu já estou tomado pelo prazer, ela vai beijando meu corpo em quanto suas mãos vão desabotoando minhas calças, ela se afasta e sem rodeios me arranca as calças, me olha e sorrir, aquele sorriso devasso.
Ainda de cueca ela agarra meu pênis rijo, ele lateja de tesão, ela arranca minha cueca e o olha, e o engole, suas mãos na base segurando firme, como se ele pudesse fugir, ela chupa com vontade, agora sou eu quem se contorce e geme, ela então começa a ritimar com suas mãos movimentos de subir e descer, cadenciando, uma gostosa lambida por todo meu pênis, ela levanta seus olhos em direção aos meus, sem parar, ela me olha e me chupa, me lambe.
Ela estende a mão e pega o preservativo, ela mesma coloca, sou agora apenas seu escravo, esperando pra realizar seus desejos, ela sobe em mim e bem devagar, sobe e desce, rebola, sobe e desce, rebola, minhas mãos agarram seus seios, ela aumenta o ritmo e diminui a seu prazer, sinto escorrer seu gozo então me permito gozar com ela.
Ela se joga sobre mim, nos beijamos, a jogo na cama, beijando-a com enorme desejo, não foi o bastante pra me saciar, não foi o bastante para sacia-la, o beijo é tão cheio de tesão que me deixa rijo novamente, a viro de costas e enfio em um único golpe, ela geme.
Seguro seu cabelo, uma leve puxada, seu pescoço e sua orelha ficam expostas pra mim, o suor escorre por nosso rosto, apesar do ar condicionado, o ritmo é forte, mas lento, não imaginávamos que pudéssemos sentir tanto tesão um pelo outro, que fossemos nos dar tanto prazer.
Ela sussurra algo, não escuto, ela sussurra novamente agora encosto meu ouvido em sua boca, “goza”, o que fazer, sou seu escravo hoje, gozamos pela segunda vez, caio na cama exausto, fiamos ali um tempo, lado a lado, nus, satisfeitos, exaustos, cheios de vontade de mais.
Vamos tomar banho juntos, beijos no chuveiro, eu ensaboando-a e ela me ensaboando, não leva muito tempo estamos molhados na cama eu por cima dela, corpos colados, água e suor, nosso ritmo dessa vez é frenético, nos beijamos com ardor, seguindo nosso ritmo, novamente gozamos, exaustos.
Ela me sorrir e diz “agora é melhor eu ir sozinha”. Caiu na gargalhada, ela demora um pouco, aproveito pra recobrar o folego, vou eu tomar banho, ela se arruma e senta na cama me esperando.

“Ainda tem muita coisa pra fazermos” ela diz, “concordo, ainda tem muito que não exploramos” eu digo, agora um beijo calmo, um selinho. E partimos de volta ao supermercado, cada um para sua vida, esperando a nova fulga.

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