quarta-feira, junho 08, 2005

O passar dos dias

Era dia...
Fez-se noite
No calar da tempestade.
Era noite...
E o dia apareceu com o brilho do sol
E o silêncio da madrugada deu lugar ao burlho de buzinas loucas.
A poesia se foi.
E tudo que ontem eu dexei pra hoje, adiei novamente pra amanhã e assim mais uma vez até que o nunca se eternisasse!
Nunca mais o farei!

Os dias se passam inquietamente, passam calados, sorrateiros, frígidos!
Se passam no acalento da noite, no clamor do dia, na ânsia da madrugada!


O coveiro, o verme e eu

Coveiro necrófago que dança
Em meu túmulo sombrio
Dança sem fazer nem um piu
Sem um piu sombrio dança

Cava o buraco que me esconde
Me esconde na minha última morada
A casa dos vermes sem saúde
Saúde da podre carne maltratada

Ah! Coveiro vil que me fala
Enterra quem amo e odeio
Enterra a tudo e a todos sem rodeio
Contigo tudo tristemente cala

Mesmo assim és meu herói
Meu Peter Pan, meu destino
Como todos a de um dia, o sino
Bater que o verme me rói.

Thyago C Correia
9 de janeiro de 04

2 comentários:

Anônimo disse...

eu coisei... eh a segunda vez q eu coiso! dessa vez tem q COISAR!

bjokas ciferrou! hihih
cy

to espirranu, aki ta frio demais e o mago vem hj! aeeee



bjos d novo!

Anônimo disse...

ja te perguntei isso???
pq tu me ama msm????
uarrarra

bjokas cy!
se cuida meu nêgão!

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