Era dia...
Fez-se noite
No calar da tempestade.
Era noite...
E o dia apareceu com o brilho do sol
E o silêncio da madrugada deu lugar ao burlho de buzinas loucas.
A poesia se foi.
E tudo que ontem eu dexei pra hoje, adiei novamente pra amanhã e assim mais uma vez até que o nunca se eternisasse!
Nunca mais o farei!
Os dias se passam inquietamente, passam calados, sorrateiros, frígidos!
Se passam no acalento da noite, no clamor do dia, na ânsia da madrugada!
O coveiro, o verme e eu
Coveiro necrófago que dança
Em meu túmulo sombrio
Dança sem fazer nem um piu
Sem um piu sombrio dança
Cava o buraco que me esconde
Me esconde na minha última morada
A casa dos vermes sem saúde
Saúde da podre carne maltratada
Ah! Coveiro vil que me fala
Enterra quem amo e odeio
Enterra a tudo e a todos sem rodeio
Contigo tudo tristemente cala
Mesmo assim és meu herói
Meu Peter Pan, meu destino
Como todos a de um dia, o sino
Bater que o verme me rói.
Thyago C Correia
9 de janeiro de 04
quarta-feira, junho 08, 2005
O passar dos dias
Postado por
Thyago C. Correia
às
16:38
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2 comentários:
eu coisei... eh a segunda vez q eu coiso! dessa vez tem q COISAR!
bjokas ciferrou! hihih
cy
to espirranu, aki ta frio demais e o mago vem hj! aeeee
bjos d novo!
ja te perguntei isso???
pq tu me ama msm????
uarrarra
bjokas cy!
se cuida meu nêgão!
;*********
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