segunda-feira, agosto 15, 2005

Meu beijo de Arlequim

Tu Arlequim conta teu conto...

Lembro da roupa de Colombina
Ainda lembro do beijo
Beijos doces
Beijos de ressaca de mar
Lábios de doçura tamanha que beija-flores a rodeiam-na
Minha Colombina também não possui cabelos dourados
Também tem cabelos de ébano
Como o ouro negro que jorra no oriente
Tem seios que rítmicos balançam ao seu caminhar
Pernas tão lindas como o dia
Um sorriso cativante como a noite
Os pés são pequeninos sim
Mas diria que são do tamanho perfeito ao corpo
Perfume de tempestade
Que quando inalado encanta
E encantando tomou meu ser

Arlequim isso é amor...

Chamas do que quiser Pierrot
Amor, paixão...
Eu chamo de desejo ardente
Que silencia tudo
Seus beijos são o encanto que me encantou
É desejo puro, desejo louco
Ensandecido de vontade de beijar e possuir
Não ter seus beijos é como não respirar

Arlequim falas como se o amor fosse só a carne

Não Pierrot, falo apenas como quem já beijou Colombina

Um comentário:

Anônimo disse...

bjin amorecuzinho!
:****