Tu Arlequim conta teu conto...
Lembro da roupa de Colombina
Ainda lembro do beijo
Beijos doces
Beijos de ressaca de mar
Lábios de doçura tamanha que beija-flores a rodeiam-na
Minha Colombina também não possui cabelos dourados
Também tem cabelos de ébano
Como o ouro negro que jorra no oriente
Tem seios que rítmicos balançam ao seu caminhar
Pernas tão lindas como o dia
Um sorriso cativante como a noite
Os pés são pequeninos sim
Mas diria que são do tamanho perfeito ao corpo
Perfume de tempestade
Que quando inalado encanta
E encantando tomou meu ser
Arlequim isso é amor...
Chamas do que quiser Pierrot
Amor, paixão...
Eu chamo de desejo ardente
Que silencia tudo
Seus beijos são o encanto que me encantou
É desejo puro, desejo louco
Ensandecido de vontade de beijar e possuir
Não ter seus beijos é como não respirar
Arlequim falas como se o amor fosse só a carne
Não Pierrot, falo apenas como quem já beijou Colombina
segunda-feira, agosto 15, 2005
Meu beijo de Arlequim
Postado por
Thyago C. Correia
às
12:55
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Um comentário:
bjin amorecuzinho!
:****
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