sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Soneto

O ano enfim chegava ao fim
E tu, filho meu, fecundava
A mulher que tanta eu amava
E que, por sua vez, amava a mim

Ah! O destino foi contigo cruel
Meu filho; nem chegaste a nascer
Tu não tiveste o direito de crescer
Nem tiveste o prazer de ver o céu

Foste tu o aborto desejado
Quem sabe Deus em sua sabedoria
Tivesse tudo isso planejado

Partiste numa espécie de romaria
Filho meu, meu sangue, pouco amado
Um dia hei de amar-te em demasia.

Thyago C Correia
30 de janeiro de 2007

3 comentários:

Anônimo disse...

Um soneto muito bem trabalhado, seu conteudo somo sempre é espetacular... adoro seus poemas Thyago.. manda ver e num pare nunca...

Anônimo disse...

faz tempo que não passo por aqui...

como sempre, escrevendo muito bem...
vamos ver se nesse ano eu cumpro minha promessa de voltar a escrever...
vai ser diferente, ainda bem, e não sei se será bom como era.
mas prefiro que seja assim

bjos com saudades

Anônimo disse...

Vc ainda vive?
Pq quando vc vai a JP, vc nunca me avisa? -.-