Amizade é algo que mesmo com o passar dos anos, as brigas, as intrigas, as dores, sempre há de prevalecer.
Mesmo sangue
À Thyago
Tu há de apagar a última vela do castiçal
E também há de deixar de si a lembrança
A voz, a calma, e os anos da doce vingança
Cravejando em mim teu nome de serviçal.
Não te esquece de fechar a porta agora
Pois é frio o vento que sopra do poente
E a náu, longe, caminha lenta e doente
Na procisão de tantos dias de outrora
É o dia que anuncia o fim da caminhada
A noite tristemente alforia a alvorada
Madrugada nostalgica e o gosto do vinho
Partimos para onde a relva é mais densa
No refúgio do último poema que pensa
Querendo em cada mulher o mesmo ninho!
Di Cervantes
Julho de 2007
sexta-feira, julho 27, 2007
Mesmo Sangue
Postado por
Thyago C. Correia
às
23:09
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Um comentário:
perfeito! e mais ainda a frase inicial... porque amizade é muito mais que isso! e isso tudo!
te adoro
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