sábado, setembro 20, 2008

A QUADRILHA OU UM POLIGONO DE AMOR. Prt 1

A QUADRILHA OU UM POLIGONO DE AMOR

O PERSONAGENS

Marcos um jovem de 22 anos, estatura mediana, branco, olhos verdes, aluno do curso de Jornalismo da Universidade San Vito. Sua atração por mulheres belas, inteligentes e mais velhas acabou pôr fazê-lo amante da professora Marina. Marcos sonha que ela largue seu marido, o Professor Reitor Alberto e casa-se com ele.

Marina um senhora de 40 anos que não aparenta ter a idade que possui. Morena, olhos azuis claros, cabelos cacheados possuem um balanço único e encantador, professora do curso de jornalismo da San Vito, esposa do professor reitor Alberto. Em uma noite de ligeira embriaguês acabou cedendo aos apelos de seu devotado aluno Marcos e uma paixão súbita por ele a fez correr o risco de tê-lo como amante. Marina casou-se muito cedo com Alberto.

Alberto um senhor de seus 50 anos, branco, com poucos fios de cabelo em sua cabeça, já brancos, seus olhos azuis escuro, sempre escondidos por grossas lentes envoltas de um expeço aro negro, seu bigode esconde seu lábio fino. Alberto um exímio físico, passou a ser titular da cadeira de física ainda aos 22 anos, casou-se com Marina quando ela começou o curso de Jornalismo na San Vito, nunca tiveram filhos, Alberto é estéril.

A SECRETÁRIA

Bernadete é uma mulher de seus 38 anos, bonita, morena de cabelos pretos como o ébano, com orgulho ela se lembra de nunca ter usado tinta em seu cabelo, que ainda não dá sinais de começarem a ficarem brancos, ostenta um belo busto e belas pernas bem torneadas, um bumbum durinho e empinado que faz os alunos babarem quando ela passa.

Sempre muito gentil e prestativa a Bernadete é um exemplo de mulher, cuidadosa com os pais e irmãos, todos casados e com seus sobrinhos, seis ao todo, quatro garotos e duas garotas, todos entrando na adolescência, Bernadete nunca casou, pouca gente sabe de seu amor pelo reitor, amor esse que a fez afastar todos os outros homens, ela se mantêm intocada esperando que o reitor Alberto finalmente veja nela a mulher que precisa.

Bernadete na última semana se esforçou ainda mais para mostrar isso ao reitor, a mudança repentina nos planos do reitor provocou nela a idéia de que essa era a hora. Bernadete não nasceu para ser a outra, ela queria ser a oficial e agora ela acredita que é sua chance. Marina vai ser demitida da universidade e mais, da vida do reitor.

O AGORA

Marcos olhava o quadro negro e viajava pelos seus pensamentos sem prestar a menor atenção ao que sua professora e, disso poucas pessoas sabem, amante, Professora Marina falava. De repente um suspiro alto, a sala toda se vira para ele e a professora Marina com um “roncado” vindo da garganta pede atenção a seus alunos. Ela olha Marcos nos olhos exigindo mais atenção de seu amante. Ele baixa os olhos pedindo desculpas e volta a olhar o quadro negro.

De fato Marcos olha fixamente o quadro negro, mas não presta atenção a nada que é escrito ou falado pela sua professora e seus colegas. Um pensamento faz com que Marcos não se concentre. “Eu sei de tudo meu jovem, não espere muito mais disso”. O que será que aquela voz queria dizer? Marcos estava agonizando em seus pensamentos. Quem sabe o que.

Marina parece se superar hoje, seus alunos interagem e sua aula flui perfeitamente, até melhor do que o planejado. O sexo de horas antes a faz radiante, pelas suas narinas ainda correm o cheiro do sexo. Ela suspira e continua sua explicação. Ao terminar a aula os alunos sorridentes aplaudem a professora que agradece e se retira. Tem uma reunião com o reitor.

O reitor Adalberto sorrir em sua sala, as coisas parecem estar indo como ele planejou, a Universidade aumentou seu conceito e suas verbas, o departamento de física, a menina de seus olhos, ganhou nível internacional e sua vida pessoal... A vida pessoal do reitor essa ele prefere não contar, mas ela mudou de repente e o reitor já fez novos planos.

Marina entra na sala do reitor confiante, tinha acabado de dar a melhor aula de sua carreira, sorria mostrando os dentes brancos cheia de confiança. Já o reitor como sempre sério, olhando fixamente para a porta, esperando que alguém a passasse e a fechasse. Marina abriu ainda mais a boca em um largo sorriso, entrou e fechou a porta atrás dela. O reitor devolveu o sorriso, sem muito entusiasmo, apenas um sorriso amarelo.

Marcos após a aula parecia não estar ali, e não estava, em sua cabeça a voz repetia diversas vezes, eu sei..., aquilo maltratava o pobre Marcos. Brincadeira de mau gosto pensava. Talvez um de seus amigos, pensava, qual deles. Mario, Bernardo, João, Paulo... A dúvida maltratava-o ainda mais. Ele desesperava-se.

Na reitoria Marina e o reitor Alberto iniciavam sua reunião. Apenas a fiel secretária do reitor sabia do assunto em pauta. A demissão da professora Marina. Ela mesma digitou a carta a ser entregue a Marina e tinha adiantado alguns dos papéis pra formalizar a demissão. Ela própria fez os cálculos e encaminhou ao contador e só depois de Marina entrar na sala do reitor, ela pessoalmente foi levar ao departamento de pessoal da universidade. O reitor Alberto certamente não encontrará secretária tão fiel e disposta a ajudá-lo como Bernadete.

A conversa com Marina não foi muito longa o reitor Alberto sempre foi um homem direto e dessa vez não foi diferente, ele foi direto ao ponto e sem titubear nenhuma vez falou tudo que tinha para falar a Marina de uma só vez, sem esperar suas reações.

- Minha cara Marina, chamei-a aqui para uma coisa não muito agradável, dar a sua demissão, Bernadete já providenciou os papeis, que creio que já estão prontos, vou chamá-la para trazê-los, o mais, quando chegar em casa conversaremos mais, agora tenho muito que fazer aqui na reitoria.

Bernadete na sala anterior faz planos para o casamento, planeja o nome de seus filhos com o reitor, ela já consegue sentir o sabor da sua nova vida, quando é interrompida pelo reitor.

- Bernadete já está com os papeis?

- Sim, reitor, já tenho os papéis. Respondeu Bernadete. Entrando na sala do reitor para entregar os papeis da demissão de Marina.

Rapidamente Bernadete entrou na sala carregando uns papeis, que entregou para o reitor, ela olhou uma ou duas vezes para Marina bem rapidamente e saiu de cabeça baixa, evitando olhar Marina nos olhos. Marina estava cabisbaixa e com os olhos mareados de lágrimas, isso fez Bernadete quase sentir pena dela, mas sabia que as coisas deviam ser assim.

2 comentários:

Anônimo disse...

Thy, tu vai acabar esse conto quando? Fiquei doida pra ler o resto!!
beijo, saudades...
Kalynne

Unknown disse...

fiquei curiosa pra saber o resto tambéém!

acaba logooo :*