Mentalmente o Reitor Alberto já excluía Magnólia, não por que não acreditasse na competência dela, porém algo o fazia não querer ela por perto, talvez visse nela uma daquelas mulheres que quebram vassouras e queimam sutiãs e ele não quer uma revolução feminista em sua universidade, “Não aqui”. Pensa o reitor.
No dia seguinte também pontualmente, Ana, chegou a San Vito, seguiu até a reitoria tirando suspiro dos jovens alunos, Ana era realmente uma jovem bonita, tinha apenas 26 anos e um corpo digno de louvor. Olhos cor de mel, uma pele morena oliva, com cabelos que não eram lisos ou realmente cacheados, mas que nela eram o que há de perfeição, seu corpo era muito bem feito, um dos alunos ao cruzar com ela não se conteve, “Que delicia”.
Bernadete ao vê-la teve um espanto não imaginava alguém tão bela, realmente Bernadete não gostará de Ana, a achava bonita de mais, temia que com sua beleza Ana roubasse Alberto como Marina o fez. Como era seu trabalho Bernadete fez Ana entrar na hora marcada com o Reitor Alberto que já a esperava.
Ao vê-la Alberto não pode deixar de suspirar, corou-se. “Que mulher maravilhosa” pensou e novamente corou. A verdade é que o reitor já desclassificava mentalmente a jovem Ana, não por Ana ser jovem de mais ou ter pouca experiência, mas sua beleza estonteante causava temor no reitor.
- Olá, Ana, não tenho muito tempo a perder então vou começar logo, vejo que você é bem jovem e quero dizer que não vejo nisso um problema – O reitor realmente não via problema nisso – mas onde você se vê daqui a, humm, 5 anos.
O reitor realmente foi bem direto pegando Ana ainda desprepara, ela ficou um pouco atônita, olhando diretamente para o reitor e não chegou nem a perceber que Bernadete já havia saído da sala e os deixará sozinhos, ela ficou algum tempo parada sem dizer palavra até que conseguiu falar alguma coisa.
- Olá reitor, bem, terminei agora meu mestrado e desejo muito lecionar na San Vito, daqui a 5 anos desejo ser uma professora bem quista aqui na San Vito, ter terminado meu doutorado e quem sabe ter começado meu PHD, acredito que devemos sempre subir um degrau a mais.
O reitor não exprimiu qualquer reação diante da resposta, de fato o Reitor Alberto não prestará atenção a uma só palavra dita por Ana, ele estava longe, pensando em tudo que lhe acontecerá, ao perceber que Ana terminará sua resposta ele ensaiou um sorriso e continuou a entrevista com as perguntas de sempre e já sem muito entusiasmo, passou pouco mais de meia hora com Ana e a dispensou de seu escritório.
- Bernadete ligará para você até o fim da semana dando-lhe a resposta. Até e obrigado.
Ana sorrio despediu-se dele e de Bernadete e se foi, o reitor afundou na sua poltrona enquanto Bernadete seguia a jovem Ana até a saída. “Bunda durinha” pensava Bernadete olhando para a bunda de Ana, após a saída de Ana, Bernadete voltou a sala do reitor. “Agora ele poderia me agarrar” pensou Bernadete.
“Que belos seios” pensou Alberto ao ver Bernadete diante de sua porta. Ele corou novamente. “para com isso Alberto” pensava em seguida o Reitor Alberto. Bernadete permaneceu imóvel diante da porta por alguns instantes como se glorificando de ser desejada pelo reitor. Ali ela percebeu o efeito que causará em Alberto.
O Reitor Alberto levantou-se de sua poltrona e seguiu calmamente até a porta e então fechou sem falar nada, sentia-se envergonhado de desejar sua secretária, depois ainda com mais calma voltou a sua poltrona e se afundou sem receber mais ninguém.
Ana antes de sair da San Vito ainda ouviu mais uma ou duas cantadas de alunos. “Você é um anjo”. “Certamente você deve ter sido enviada por Deus”. Ali resolveu que mesmo que fosse chamada recusaria, não iria passar sua vida ouvindo cantadas vagabundas de nenhum rapazinho ali.
quinta-feira, novembro 27, 2008
A QUADRILHA OU UM POLIGONO DE AMOR. Prt 3
Postado por
Thyago C. Correia
às
16:49
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