segunda-feira, dezembro 15, 2008

A QUADRILHA OU UM POLIGONO DE AMOR Prt 6

A CASA DO AMANTE
Depois de ouvir a história Marcos sabia que estava perdido, imaginava em sua mente juvenil que o reitor faria de tudo para dificultar sua vida acadêmica, sentiu-se extremamente egoísta pensando em si mesmo, em vez de pensar na mulher que estava ao seu lado, abraçou forte Marina em quanto pensava no que devia fazer.
Depois de algum tempo e muitas lágrimas Marina finalmente caiu no sono, Marcos fazia carinhos suaves em sua cabeça, fazendo seus dedos passear por seus cabelos, ele não conseguia de forma alguma dormir, pensava nas ameaças que receberá e agora na historia que Marina havia contado, estava assustado e sem saber o que fazer.
Passaram-se horas até que Marcos sucumbiu ao cansaço, quando Marcos acordou passava das nove da matina e Marina já havia se levantado e feito um bom café da manhã, a muito tempo Marcos não comia tão bem logo pela manhã, sorrio e teve um pensamento bom, “Talvez seja bom uma mulher em casa”.
Marcos foi à universidade onde evitou publicidade, passou o dia calado, sem chamar atenção, evitou um encontro constrangedor com o reitor Alberto por duas vezes, uma delas chegou bem perto de acontecer.
Corria a boca pequena pela universidade à demissão da professora Marina, muitos boatos a cerca da demissão de Marina e claro a verdade era cogitada por uns ou outros. Marcos fugia das rodas de alunos que com grande fervor falavam do ocorrido, tão badalado como a demissão de Marina era a admissão do novo professor Pedro.
A última aula do dia de Marcos era com Pedro, o novo professor, Marcos passou o dia pensando se assistiria ou não essa aula, ficou sentado na sua cadeira ponderando até o último instante, levantou-se resolvido, iria embora, mas ao chegar na porta, encontrou Pedro, que lhe sorriu, “já vai”, falou Pedro com um sorriso, Marcos não conseguiu sair, voltou e sentou-se.
A aula de Pedro era num ritmo alucinado, segundo o próprio Pedro, efeito da sua amante branca, os alunos apesar de resistência inicial, logo estavam satisfeitos com o novo professor, Marcos ainda pensava em quem teria revelado ao reitor seu caso, olhava para Pedro com certo receio de ser desmascarado ali no meio da sala, ele praticamente rezava encolhido no seu canto.
No fim da aula Marcos saiu rapidamente sem esperar os comentários dos colegas, “O pior é o falatório” pensava Marcos, “O pior é ter de ouvir o falatório”. Pedro sorria feliz para seus pupilos com a certeza de ter atingido-os e os cativado. Desejou sua amante branca, desejou festejar com sua amante.

2 comentários:

NayanaFerreira disse...

“Talvez seja bom uma mulher em casa”.
tenho pensando sobre isso compulsivamente.

Anônimo disse...

Thyyyyyy, dê sinal de vida! Adoro seus textos, garoto. Por ande anda vc? Me visite tmb. Meu único contato virtual é carolinacapasso.wordpress.com
Um abraço, de sua amiga, Carol.
Ainda irão te descobrir.
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