quarta-feira, março 02, 2016

Soneto ao terceiro

Primeiro se fez valer a palavra amar
Era o verbo perfeito, que se fazia nascer
Depois que o coração parou de bater
Surgia então uma nova safra espetacular

Primeiro se ouviu o choro do jubilar
Um canto lindo de bem-me-quer
Alegria que não cabe em um ser
Era um sem fim de um amor exemplar

Entoou-se o melhor riso juvenil
Dourado como o ouro, um berloque
Numa linda tarde de abril

Então em romaria, um animado batuque
Num ritmo frenético, apoteótico, febril
Anunciando que nascia meu moleque

Agosto de 2015
Thyago C Correia

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