sábado, novembro 29, 2008

A QUADRILHA OU UM POLIGONO DE AMOR Prt 5

O ESTUPRO
Quando o Alberto chegou em casa encontrou sua mulher, Marina, ainda em prantos, “certamente chorou todo o dia”, pensou Alberto com um certo prazer. Tinha começado sua pequena vingança, “O homem não pode ser traído e não fazer nada” pensava. Alberto sempre fora um desses tipos de homem que não saíram do século XV, cavalheiro ao extremo e incapaz de perdoar uma traição.
Marina não dirigiu-lhe a palavra, foi Alberto quem primeiro falou “Quero você fora da minha casa sua adultera”. Falou de forma áspera e sem nenhum amor, Marina já tinha feito as malas, algo dentro dela dizia que ele tinha descoberto tudo, ela já não sabia o que fazer, Alberto a olhava com um prazer sádico, caminhou lentamente até onde ela estava e deu-lhe um tapa, antes de rasgar suas roupas e a possuir no chão com enorme selvageria como nuca antes tinha feito.
Alberto depois de satisfazer sua selvageria levantou-se recompondo-se calmamente, sorria, Marina agora encolhida e humilhada derramava ainda umas lágrimas, tinha sido brutalmente violentada pelo seu marido traído, Alberto sorrio satisfeito e novamente falou “Mandei você pra fora da minha casa”.
Marina ainda demorou alguns instantes no chão sentindo dor em todo seu corpo, até ter forças para se erguer, pegou suas malas já prontas e saiu da casa de Alberto, ainda perdida sem saber para onde ir, pensou no seu jovem amante, era o único a quem Marina podia recorrer, dirigiu pela cidade até a casa de seu amante chorando copiosamente, sentindo todo seu corpo queimar, ela sentia um ódio profundo do marido, do ex-marido.
Quando Marina finalmente chegou a casa de Marcos, ele não se encontrava, ela pensou em ir até um hotel qualquer, mas agora ela queria alguém que pudesse abraçá-la, ela esperou na frente da casa de Marcos até que esse retornasse e realmente não demorou muito, Marcos ao ver sua amante sorrio, mas logo percebeu a estranheza de tudo, a essa hora Alberto sempre esta em casa, “o que faz Marina aqui a essa hora?”, pensou Marcos.
Marina ainda chorava, agora de forma bem sutil, em quanto Marcos a guiava para dentro de casa, lá dentro Marcos tentou acalmar Marina que chorou ainda com mais vontade, ele esperou ela chorar todas as suas lágrimas e só depois de quase uma hora de choro Marina teve condições de contar o que havia ocorrido.
- Ele sabe tudo Marcos, tudo.

Nenhum comentário: