Arthur era um homem prático a sua maneira, não gostava de deixar nada para o outro dia e sendo assim, ao descobrir que sua mulher andava se enrabichando para outro homem, resolveu da melhor maneira que podia, contratou Pedro para dar uma surra de advertência no elemento.
A mulher de Arthur, Hadit, era realmente linda, peitos pequenos e durinhos, uma bundinha linda redonda e as pernas, era a perfeição, mas Hadit era uma mulher fogosa e Arthur um homem com pouco tempo para o amor, por isso quando Clodoaldo lhe sorrio maliciosamente pela primeira vez ela adorou.
Pedro era um desses caras que não dispensa um bom dinheiro, mesmo sendo amigo intimo de Clodoaldo não dispensou a oportunidade de ganhar com sua sorte, porém não era um homem dado a violência prática e por isso levou consigo João, um homem que gostava de dar umas boas mãozadas e se ainda ganhasse por isso era ainda melhor.
Clodoaldo era um cara bonito, um homem sem escrúpulos amorosos, solteira, casada, viúva, ele não tinha problemas com nada, “o importante é ser mulher”, repetia sempre a todos que podia, quando viu Hadit pela primeira vez teve um súbito desejo de tê-la e não tardou a trabalhar a pequena.
Era duas da tarde quando Pedro e João cruzaram com o carro por Clodoaldo, ele ao avistar o carro acelerou os passos, mas não houve jeito, “Entra no carro”, brandiu Pedro para Clodoaldo e João se fazendo ver soltou um sorriso. Sem outra alternativa Clodoaldo entrou e sentou-se no banco traseiro.
- É o seguinte Clodoaldo, recebi uma grana pra te dar uma surra, você anda com uma mulher casada assim e coisa e tal.
- Mas Pedro eu ainda nem comi, estava indo agora fazer isso, olha tudo bem você me dar essa surra, mas me deixa comer.
Foi ai que João que estava até agora calado falou, usando um tom de gracejo.
- Você sabendo que vai levar uma boa surra, vai brochar na hora, tenho certeza que não come.
Pedro que não perdia a oportunidade de ganhar alguma “gaita”, pensou logo, “é agora que aumento meus ganhos” e propôs a João.
- Que tal apostarmos, cinqüenta contos como meu amigo Clodoaldo come a dita cuja.
- Pois eu aposto contigo Pedro e nem pense que vou maneirar contigo Clodoaldo, vais levar uma surra das boas.
E assim os três se dirigiram para o local que Clodoaldo e Hadit haviam combinado, um apartamentozinho de um amigo de Clodoaldo, ele entrou e após dez minutos foi a vez de Hadit entrar, passaram-se pelo menos duas horas antes de Hadit descer sorridente, um sorriso desses de mulher que foi bem comida.
- Esse sorriso é prova inconteste, meu amigo Clodoaldo fez o trabalho na pequena.
Falou maliciosamente Pedro estendendo a mão para João colocar os cinqüenta contos.
- Não acredito que o cretino conseguiu fazer o pau levantar sabendo que vai levar uma surra.
Brandiu João, que sem maiores cerimônias pagou a Pedro. Dez minutos se passaram até que Clodoaldo com um sorriso vitorioso descesse a escadaria, sem nenhuma resistência sentou-se no banco traseiro e disse.
- Pode me bater agora, agora sim eu mereço, comi e que comida.
João parecia fumaçar de raiva, passou para o banco de traz e não tardou a começar a dar bons safanões em Clodoaldo que rezava agradecido a deus e a seu amigo Pedro entre um gemido e outro.
Thyago C Correia
Novembro de 2009
domingo, novembro 15, 2009
A aposta.
Postado por
Thyago C. Correia
às
09:28
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2 comentários:
HAHAHAHAHA... o nome dagalera tá toda aí hahahaha... eita povo corno... eu mesmo já morri no conto anteior hahahahaha... Sensacional!!!
esse conto só me faz lembrar de:
" eu não sou cachorro não.."
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